A atual gestão do Vasco padece de legitimidade e autenticidade, considerando seus caminhos tortos para chegar ao poder, simbolizados pelo descumprimento estatutário do clube e da consequente perda de sua soberania, fruto do trajeto percorrido pela chapa bicolor (roxa e amarela).
Sustentada por decisão judicial provisória, os que lá estão não retratam o desejo do sócio e do torcedor vascaíno, que viu em quase dez meses toda a sorte de declarações e atitudes lamentáveis, inconvincentes, ou inaceitáveis, que levaram o clube a perder sua essência e se postar como um mero produto de prateleira em oferta, desvalorizado pelo próprio vendedor.
Mesmo sabedora de que possuía direitos pela manutenção do Vasco na Série A, a direção fez um mero movimento protocolar em busca disso. Ciente da grave situação na qual encontraria o clube, a chapa bicolor golpista se unificou não para resolvê-la como prometiam, mas sim amplificá-la.
A falta de respeito e consideração com o corpo funcional do clube – vide demissão de quase duas centenas de trabalhadores em meio à pandemia da COVID-19 sem o pagamento de um único real – ocasionaram o cancelamento do Ato Trabalhista. O dizer recente do gestor, em débito com os que ficaram, de que reclamações sobre atrasos salariais levariam a mais demissões, demonstra um evidente descompromisso da direção com o tema.
A clara retaliação a opositores políticos, promovida por grupos temporariamente instalados nas instâncias de poder, aliada às falas do atual presidente de que pretende calar setores midiáticos alternativos e de sua pretensão por manter o status quo vigente nove anos no poder, paralelamente se dá enquanto fabricam uma proposta de estatuto conveniente para objetivos e planos em comum da própria chapa bicolor, alijando o quadro social de uma discussão vital para o futuro do clube. Conta-se, ainda, com a aprovação ulterior entre os sócios alicerçada em ações anti estatutárias de secretaria, conforme tem sido pontuado em mídias vascaínas, a partir de denúncias.
Por outro lado, mentir ao público sobre a situação recente, comparando-a com a do período anterior ao que assumiram pela primeira vez o poder, em julho de 2008, é agir com desonestidade intelectual, bastando, para isso, comparar a situação do Vasco à época com seus principais rivais, sob o aspecto financeiro, patrimonial e institucional. Mais uma conveniência.
A opção pela deterioração do Vasco, a partir de seu patrimônio, o discurso vitimista normalmente presente, a perda de representatividade e o sucateamento do clube, visando diminuí-lo constantemente, tudo isso, teve como auge declaração recente de possível fechamento das portas, dizendo às aves de rapina do mercado que o Vasco está à disposição para a venda na xepa, bastando alguns ajustes formais internos que a possibilite.
A discussão sobre uma futura venda de percentual do clube ou do futebol do clube, em outras condições, entendendo-se o Vasco não isolado dentro de um aquário, mas junto a seus concorrentes, dividindo mercado e em busca das melhores oportunidades, é longa, apresentará inúmeras nuances e não deve ser nem considerada com o clube na situação em que está, mas, na prática, é o que se busca para breve.
O momento é de cobrança aos responsáveis e de constrangimento a eles, que usam nomes como mais e sempre, vinculados ao Vasco, mas atuam diminuindo o clube nas atitudes e nunca admitindo sua participação conjunta em golpe e no destino do clube em 2021, que parecia ser um ano de ressurgimento de disputa por títulos e protagonismo do Vasco, conforme prometido, e se deu disforme do projetado (imagina-se).
Diante do acima exposto, os grupos que assinam este manifesto alertam o quadro social e os torcedores vascaínos para dissimulações e conveniências, que tenham como pano de fundo a liquidação do clube, seja de que forma se pretenda fazê-lo, algo que trará lucro aos envolvidos na operação e prejuízos evidentes ao clube, da maneira como se mostra desde notas oficiais publicizadas, até atitudes nada republicanas tomadas por quem, em tese, chegou ao Vasco para resolver problemas e não para aumentá-los.
Não basta indignação. É preciso reação.
Casaca! / Fuzarca / Identidade Vasco / Movimento Time da Virada / Vasco Imortal
Bom dia. Acuso minha adesão ao Manifesto, visto que não é crível que uma eleição de uma Instituição Centenária, que sempre se preocupou com a inclusão, seja eivada de vícios estatutários, legais e constitucionais, dando vazão a de ações tiranas e que não respeitam Membros de Conselhos do Clube, seus Sócios e Torcedores. O Estatuto oi desrespeitado diversas vezes, desde o pleito do dia 7 de Novembro de 2020 e vem sendo acentuados em atos desrespeitosos, se insurgindo com preceitos e conceitos constantes da Carta Marga Vascaína. Por isso que se faça o possível para restabelecer a vida o Vasco, respeitando a todos, evitando os atropelos e atalhos não republicanos.