Foto: Alexandre Durão
O presidente do Vasco, Pedro Paulo de Oliveira (Pedrinho), nomeou, nesta segunda-feira (03) o ex-lateral Felipe como diretor técnico do futebol vascaíno. Segundo reporta o site UOL, “o ‘Maestro’ vai trabalhar ao lado do diretor de futebol Pedro Martins. Eles vão se reportar ao Conselho de Administração da SAF, atualmente comandado por Pedrinho“.
Engraçado que, ao noticiar a contratação do Felipe, a mídia em geral enfileira os títulos que ele conquistou, como jogador, omitindo seu desastroso desempenho como líder de uma equipe fora de campo.
Vamos ao resumo da carreira do Felipe Maestro técnico, tendo como fonte dados da Transfermarkt e do site GE.
Felipe dirigiu, como técnico um total de 62 jogos – pontos conquistados: 65 – aproveitamento de 34,94%!!
O Santos, que caiu para a série B em 2023, teve 37.71% de aproveitamento.
Foi demitido do Tigres do Brasil em 2017 (juntamente com o atual presidente Pedrinho, então seu auxiliar técnico) depois de sete jogos e apenas uma vitória.
A demissão da dupla veio depois que o Tigres sofreu uma goleada de 4 a 0 para o Cabofriense.
Foi demitido do Confiança em 2022 depois de oito jogos e apenas duas vitórias.
Foi demitido do Bangu em 2023 depois de 39 jogos e apenas 10 vitórias.
Foi demitido do Volta Redonda em 2024 depois de oito jogos e apenas duas vitórias.
A qualificação do Felipe para o cargo de diretor técnico? Amigo do Pedrinho… Como é o padrão de tudo que faz a caterva atualmente no poder vascaíno, profissionalismo zero. Tomara que dê certo, mas tem tudo para dar errado, ou para continuar dando errado.
“Ué, você prefere a 777 ou outra empresa?”, pergunta o arguto leitor. Claro que não, tanto que vou torcer para o sucesso do Felipe, embora cético.
E outra, o Pedrinho, caso o Vasco continue com o controle do futebol, a gente pode tirar nas próximas eleições do Clube (se forem limpas, se o resultado valer, etc.), já quando se tem dono a situação é bem diferente e no mais das vezes, praticamente irreversível.
Por Wevergton Brito Lima, jornalista, Sócio Proprietário Remido do CRVG