Quem nunca ouviu, na infância, a mãe falar, mesmo que para outra criança: “menino, mentir é uma mania feia!”?
Pois é, acho que faltou, da parte da zelosa mãe do atual presidente do Vasco, esta valiosa orientação na educação do seu infante. O “garoto” cresceu achando que mentir é bonito e hoje mente até respirando.
O caso da demissão dos professores do Colégio Vasco da Gama é apenas mais um episódio. Até o mundo mineral sabe que a atual gestão vascaína, “profissional” e “transparente”, tem como uma de suas marcas a demissão de funcionários sem qualquer pagamento dos direitos correspondentes e com a orientação padrão de que os demitidos “procurem seus direitos na justiça”.
Esta atitude tem duas facetas: a crueldade com um trabalhador, que de uma hora para outra fica sem perspectivas de levar comida para casa ou pagar as contas, e representa também uma irresponsabilidade sem tamanho para com o Clube, que daqui há alguns anos, depois que esta gestão “profissional” e “transparente” acabar, terá que pagar caríssimo esta conta.
Contudo, diante da repercussão extremamente negativa do episódio, o presidente faz divulgar uma nota onde afirma que “com relação às obrigações trabalhistas dos profissionais até então vinculados ao Clube, o Vasco, como não poderia deixar de ser, honrará todos os compromissos”.
Vejam que falta faz um conselho materno.
Um estranho acordo
Ainda sobre a questão do Colégio, outro aspecto chama a atenção: que acordo foi este com uma rede particular de ensino onde o Vasco entra com o pescoço e o “parceiro” com a corda? A tal rede particular de ensino, que está longe de ser reconhecida por sua qualidade acadêmica, determina a demissão dos professores, mas quem paga a fatura (pois um dia ela será paga) é o Almirante? E o Vasco ainda estampa em sua camisa a propaganda do “parceiro” gerando para o mesmo uma visibilidade que custaria milhões de reais? Bom, desconfio que se alguém está ganhando com este acordo, não é o Vasco.
“Eu gosto de Juazeiro e adoro Petrolina”
O Vasco desembarcou nesta terça-feira (5) no aeroporto de Petrolina, cidade de Pernambuco situada a mais de 700 quilômetros da capital, Recife. Para variar, a torcida cruzmaltina lotou o aeroporto, mais uma vez jogando por terra as mentirosas pesquisas que tentam esconder a dimensão de um dos únicos clubes com torcida espalhada por todo o território brasileiro. Sempre que eu vejo uma cena como esta, me dá uma vontade danada de ir ao local apertar a mão de cada vascaíno. Vontade que aumenta ao lembrar o famoso forró de Jorge de Altinho, Petrolina-Juazeiro: “Nas margens do São Francisco nasceu a beleza / E a natureza ela conservou / Jesus abençoou com sua mão divina / Pra não morrer de saudade vou voltar pra Petrolina”.
Wevergton Brito Lima, jornalista
Com certeza somos uma das duas maiores torcidas do Brasil
Até quando o Campelo fará o que quiser com o CRVG? Alguém precisa parar ele!
Perfeito… Esse Calabar é um irresponsável…isso no mínimo !
Cada dia melhor com as palavras.
Hoje tenho certeza que esse FDP não é vascaíno.
E até difícil encontrar palavras para esse episódio envolvendo a escola
É até difícil encontrar palavras para esse episódio envolvendo a escola Vasco da Gama
Maravilha de texto de defesa do Colégio do Vasco. Nossa torcida é de norte a sul, apaixonada e vibrante!